
Para os analistas, todos os líderes israelenses --tanto os do Partido Trabalhista como os do centrista Kadima ou do conservador Likud-- representam os mesmos interesses. Os analistas afirmam que os candidatos possuem táticas diferentes, mas coincidem em sua recusa de fazer qualquer concessão para conseguir uma paz duradoura com os palestinos.
O professor de Direito Internacional e Constitucional da Universidade do Cairo, Hosam Issa, disse que as eleições israelenses não servirão "para nada" em relação à linha dura adotada por Israel para alcançar a paz com os palestinos.
"Desde que os territórios árabes foram ocupados há 42 anos nenhuma concessão foi feita no processo de paz. As negociações parecem uma comédia de humor negro dirigida pelos Estados Unidos e Israel", afirmou.
Issa se referia às conversas infrutíferas mantidas entre palestinos e israelenses desde a assinatura dos Acordos de Oslo em 1993, que despertaram esperanças entre os árabes sobre a resolução do conflito.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u501052.shtml
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