Secretária de Recursos Hídricos e Energético de Pernambuco – SRHE
A Secretaria de Recurso Hidrícos e Energéticos (SRHE) tem apenas quatro anos de fundação e funciona ligada ao Sistema Integrado de Gereciamento de Recursos Hidricos do estado de Pernambuco. Foi reativada durante a gestão do governador Eduardo Campos, recriando assim, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Ela trabalha com o objetivo de reativar os comitês de bacias hidrográficas e conselhos de usuário. Ao fazer isso, surge a necessidade da Agência de Água e Clima de Pernambuco( APAC) sendo esses órgão, juntamente com a Agência Pernambucana de Meio ambiente, responsáveis pelo sistema de recursos hídricos do estado de Pernambuco.
Os comitês agem nas bacias, detectando os problemas e elaborando projetos para a solução dos mesmos. A partir de então os projetos passam pelo Conselho Estadual e pela APAC, para análise dos mesmos e disponibilizarem a verba. O plano ambiental feito para o rio Capibaribe é acompanhado pelos comitês de bacia.
Na realidade, esses quatro anos iniciais da SRHE foi só para elaboração de projetos, passando pela Assembléia legislativa, para só depois entrar em vigor, o que não aconteceu na maioria dos casos. Sendo assim, a SRHE, ainda é um “embrião”, no que diz respeito a projetos relacionados ao meio ambiente. Porém, é importante, pois já é o princípio para que atitudes sejam tomas em relação ao meio ambiente e especialmente ao rio Capibaribe.
Apesar de estar em seu inicio e muitos projetos ainda não terem saído do papel, alguns deles começam ser postos em prática, como por exemplo, o reflorestamento das margens do rio Capibaribe, nas cidades de carpina e São Lourenço, nos anos de 2008 e 2009.
Um dos técnicos ambientais da SRHE e presidente do projeto Recapibaribe, comenta a respeito do plano hidro-ambiental do estado:
“O importante é o plano hidro-ambiental do estado, pois através dele, dá para saber o que pode ou não ser feito nos rios, inclusive no Capibaribe. Esse plano foi feito baseado no plano do Capibaribe, porém infelizmente, ainda não foi posto em prática, ainda não saiu do papel.”
Por: Thiago Henrique