sábado, 4 de outubro de 2008

China critica decisão dos Estados Unidos de vender armas a Taiwan

A China criticou hoje a decisão dos Estados Unidos de vender US$ 6,5 bilhões em armamentos a Taiwan, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Liu Jianchao, disse que "o governo e o povo chinês se opõem firmemente ao acordo, que prejudicou seriamente os interesses chineses e as relações entre China e Estados Unidos".O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, agradeceu aos EUA e disse que a ilha pretende manter um forte sistema de defesa contra qualquer ameaça da China. "O presidente Ma Ying-jeou gostaria de expressar sua gratidão aos Estados Unidos pelo pacote de armamentos", disse um porta-voz do governo de Taiwan. "Uma defesa forte e paz no estreito de Taiwan são necessárias para a prosperidade de Taiwan.

O governo norte-americano anunciou ontem a venda dos armamentos, que incluem helicópteros Apache e mísseis Patriot III, em notificação ao Congresso. A decisão veio três meses após o principal comandante militar norte-americano no Pacífico, almirante Timothy Keating, anunciar a suspensão da venda de armas para Taiwan. A suspensão foi vista à época como uma relutância dos EUA em contrariar a China antes da visita do presidente George W. Bush ao país por conta das Olimpíadas de Pequim.

Os Estados Unidos são obrigados por lei a fornecer armamentos a Taiwan contra uma possível invasão da ilha pela China. Os norte-americanos são os principais aliados de Taiwan e seus maiores fornecedores de armamentos.
Entenda o conflito China x Taiwan
A China possui conflitos com Taiwan e interesses na ilha, já que a mesma se encontra num alto nível de industrialização e sua economia cresce muito, assim os estadunidenses acabam também apresentando interesse nela e acabam por "ajudá-la" contra os chineses, que também crescem muito e com Taiwan como parte do seu território tendem a crescer ainda mais, assim os EUA acabam querendo de um certo modo evitar esse alto crescimento chinês.
Por: Thiago Matuto

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